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Torneio da Supremacia - Capítulo 1

As Lâminas de Alfheim,
Torneio da Supremacia
Escritor: Marcinho Santos

Capítulo 1: Reunião com velhos amigos

4 anos se passaram em Alfheim, vemos Erik entrando no castelo após voltar das vilas independentes, cidades que antigamente buscava se rebelar com a monarquia de Luft, uma situação que era comum também em outros país. Erik sobe até a sala de Juan que ao ver-lhe entrar pergunta:
- Como foi lá?
- Basicamente o mesmo de sempre, meus avós não me deixam em paz, mas vida que segue, não teremos mais guerras civis tão cedo, essa época de paz se prolongará por longos anos em Luft.
- Culpa sua, não é? Você acabou já com a guerra em Alfheim e com todas as guerras civis em cada país de Alfheim, você é mesmo um rapaz diferenciado, Erik, não teve que fazer igual a Van/Gullveig que simplesmente destruiu as vilas independentes de seu país - diz Juan indo até ele colocando a mão em seu ombro.
- Mas eu não fiz nada disso sozinho, tive a ajuda de meus amigos, sem eles eu não faria nem metade disso - fala Erik.
- Verdade, mas não se esqueça, o torneio de Alfheim está prestes a começar, ao seu início é cada país contra o outro, nós imperadores só participamos da segunda fase, então tenta se garantir na primeira - diz Juan sobre o torneio.
- Pode ficar tranquilo, minha meta não é ser o vencedor, mas sim impedir que Femte vença - diz Erik com os olhos brilhando.
- Então, dadas as premissas, esse será Femte versus o resto de Alfheim - complementa Juan.
- Exatamente - fala Erik pegando a Gram.
Na porta da sala chega Biggs com a lista dos participantes do torneio. Biggs vai até a mesa e fala:
- Saiu agora a lista, mal posso esperar para vermos quem enfrentaremos.
- Sim, eu, você e Karen - completa Erik.
Juan pega o envelope e diz:
- Você já viu?
- Não, achei que seria melhor se formos ver todos juntos, mas o Gravesen disse que viria aqui também, cadê ele? - fala Biggs.
- Ele está treinando, ele, após quase perder para o Shiki e no final ter perdido para Karen, decidiu treinar e buscar ficar mais forte para o torneio - responde Juan.
- Sorte que nós três treinamos com o Tyrfing e com você antes da seletiva para o torneio, certo imperador? - fala Biggs sorrindo.
- Sim - fala Juan olhando a folha - Como esperado, Erik.
- O que? - exclama Erik.
- Todos os seus amigos se classificaram para o torneio - fala Juan vendo o papel.
- Era de se esperar, até porque o a Maria treinou com a imperatriz, Robert com o imperador Gorn, Karen contigo e o Draco, bem... Ele é o Draco né - explica Erik.
- Verdade, mas vamos aos nomes - fala Juan - Por Femte: Maduin, Arvin, Draco e Owain, Vand: Kluya, Maria e Cinna, Jorden: Robert, Tot e Luca, Flammer: Homac, Barry e Yura, por fim, Luft: Erik, Biggs e Karen, o único país sem o general participando do torneio.
- E isso é ruim? - pergunta Biggs.
- Depende... - fala Erik se levantando.
- Do que? - pergunta Biggs confuso.
- Do nosso desempenho, isso irá responder sua pergunta, mas até lá, vamos treinar, por que odiaria fazer lutas unilaterais e não agradar o público - responde Erik indo para a porta - Até mais Juan, até mais tarde, vou atrás da Karen - e saiu da sala Erik usando o spedo.
- Espera por mim! - exclama Biggs saindo da sala usando o spedo.
Juan se levanta e o Tyrfing sai da espada e pergunta:
- Você também acha o mesmo que o Erik, Juan?
- Sim, além do mais nós somos o único país com um soldado mais forte que o próprio imperador - responde Juan.
- Verdade, temos tudo para buscarmos a vitória no torneio, mas mesmo assim a responsabilidade toda de Luft está em Erik - fala Tyrfing abaixando a cabeça.
- Sim, mas para um garoto que teve o peso de um país nas costas durante duas guerras, um torneio será nada - fiz Juan colocando a mão na cabeça de Tyrfing.
Enquanto isso em Vand, Maria arruma suas coisas para ir a Luft, Alex, vagando pelo castelo, vê Maria acelerada e pergunta:
- Você irá a Luft certo?
- Sim, mas já estou atrasada, prometi encontrar o Draco na fronteira de Vand - fala Maria arrumando a mala o mais rápido possível.
- Relaxa, termina de arrumar essa mala e eu te levo de barco - fala Alex deitando na cama de Maria.
- Por que você está se deitando?
- Odeio esperar em pé, me avise quando terminar - fala Alex caindo no sono.
- Claro - diz Maria continuando arrumar sua mala.
Certo tem depois, Maria finaliza sua mala e ela saem com o barco voador de Alex, Maria sai dirigindo ele e Alex fica a dormir no convés. Nos limites da fronteira de Vand, está Draco esperando Maria, Draco, ao ver o barco sobre ele, cria um bastão de éter e o faz crescer, a ponto que ele fica mais alto que o barco voador, então ele pula no barco e pergunta:
- Porque veio me buscar de barco?
- Ideia da Alex.
- Devia ter imaginado, mas mesmo assim você chegou atrasada.
- Desculpe, mas fui arrumar minha mala, mas falando nisso, cadê a sua mala?
- Não fiz uma...
- Como assim? Você pretende ficar com essa roupa durante todos os dias do torneio?
- Não, o Erik terá que ter roupas, comida e um aposento lindo para a minha breve estadia por lá, aliás sou herói naquele país horas...
- Que folgado...
- Obrigado e forte, não esqueça do forte...
- Ta claro, mas vamos aonde agora? - diz Maria parando o barco.
- Iremos para Luft, o Robert disse que iria direto - responde Draco indo para o convés.
- Aonde você vai?
- Vou para o cantinho da soneca - responde Draco parando.
- O convés?
- Exatamente...
Então Maria dirige o barco rumo a Luft, para rever seus amigos e tratarem do plano para o torneio.  Com uma viajem de horas para Luft, ele finalmente chegam na fronteira do país, Draco acorda assustado, Maria o percebe e pergunta:
- O que foi?
- Chegamos, certo? - responde Draco se levantando.
- Sim, mas como você sabe?
- Eu senti a energi do Erik, o maldito está forte - responde Draco olhando em para fora do navio.
De repente vem um ciclone na direção do barco, Draco pula do barco e cria um escudo gigante na frente do ciclone, o parando e os fazendo disputa de forças, mas o éter logo se sobressai contra ar do ciclone, o fazendo desaparecer, Draco desfaz o escuro e pergunta:
- Cadê o Erik dentro do ciclone?
- Aqui - diz Erik vindo em alta velocidade para cima de Draco armando um soco para acerta lo.
Draco segura o soco com a mão, com um grande impacto,  e os dois ficam parados um de frente ao outro, se encarando. Maria desce do barco e fala:
- Terminaram de medir a força um do outro?
- Claro, estou mais forte - responde Draco relaxando.
- Seu elemento se sobressai contra o meu, mas em força, estou muito mais forte que você, sem mas - responde Erik com a mão na Gram nas suas costas - E nem usei a Gram, imagina se usasse?...
- Ta bom, acredito nos dois, mas guardem essa energia para o torneio amanhã - diz Maria pulando do Navio.
De repente, vem na direção deles um meteoro, Erik, ao olhar asteroide na direção deles, olha para Draco e os dois atacam e destroem a grande rocha vinda da céu, Erik atacou com um focalize ar e o Draco atacou com o sua espada de Éter, logo os dois chegam ao chão e dão um sorriso, Erik olha para a sua esquerda e diz:
- Robert... Quem diria que você iria conseguir conjurar meteoro em tão pouco tempo em Alfheim...
Robert aparece saindo de um buraco no chão e, todo uniformizado com sua roupa de general de Alfheim, fala:
- Era o esperado de um general de Jorden...
- Quem diria que ele estaria usando camisa, você realmente mudou, idiota - diz Draco sorrindo.
- Falou o garoto que fica loiro... diz Robert.
- E o que tem isso? Pergunta Draco.
- Você é inimigo! O que você está fazendo aqui? Está de espião aqui?! Exclamou Robert.
- Calma Robert - diz Erik entrando entre os dois - O Draco é no amigo, mesmo se ele for um espião entre nós, paciência, mas eu não irei excluir ele de perto dos seus melhores amigos!
- Desculpe Erik, me exaltei... Mas e se o Draco for mesmo um espião? Ele poderá contar sobre a força atual do nosso grupo, isso seria uma ótima informação para eles - fala Robert.
- Primeiro: as autoridades de Femte  nós julga como inferiores, segundo: os escolhidos do torneio já foram definidos, saber a força deles não mudará muita coisa, logo que as lutas do torneio são decidido por sorteio e- Erik é interrompido por Draco que fala:
- E terceiro: eu fui a zebra de Femte, fui para as eliminatórias individualmente e me classifiquei sozinho, sem a mínima ajuda da academia, participarei do torneio por Femte, mas sem o mínimo apoio do país.
- Bem a sua cara, Robert, como aconteceu? Pergunta Maria.
- É a vida né... Eu vou ganhar o torneio, mesmo que quando eu ganhar, a vitória ainda irá para Femte... Desculpe, Erik...
- Idaí, não me importo, logo que eu serei o vencedor do torneio - Responde Erik com um olhar confiante.
- Foi mal, senhores e senhora, mas esse ano o torneio será de Jorden - responde Robert.
Os 3 ficam se encarando, quando, de repente, vem na direção deles uma bola gigante de fogo, Robert rapidamente recua criando 3 paredes de pedra e Draco reveste as 3 paredes com Éter, mas Erik avança em alta velocidade para cima da bola de fogo e usa sua técnica, em frente às 3 paredes Erik usa o assopro dos deuses(com a Gram em sua mão ele usa toda a ampliação do poder da lâmina lendário para controlar o máximo possível de massa de ar ao seu redor e o lança contra o inimigo, nesse caso na bola de fogo) e consegue apagar a bola de fogo, deixando Draco e Robert com cara de bobos em fazerem aquela super proteção, Draco até sussurra:
- Exibido...
Então Marx se apresenta e fala:
- Ótima técnica, Erik, quem diria que você conseguiria parar aquele golpe sozinho...
- Não foi tão difícil, até porque você não está com as Golden Pistols, alias, cadê elas? fala Erik guardando a Gram na bainha em suas costas.
- Na masmorra do castelo, nem mesmo meu pai pode com o poder da Gullveig, imagina o que poderia acontecer comigo se as usasse por muito tempo... responde Marx guardando suas pistolas.
- Não será muita desvantagem para você? Se formos ver, você será o único imperador da segunda fase sem a arma sagrada e também reza a lenda que é impossível derrotar um usuário de uma arma sagrada - explica Draco.
- E também reza a lenda que é impossível derrotar um usuário de éter e eu derrotarei no minimo 1 residente de Femte, podem apostar - diz Erik.
- Estou com o Erik, lendas são apenas historias nada solidas confirmada por seres que tem medo de desmentir elas... complementa Marx.
Logo todos sorriem e partem para o castelo de Luft, onde os espera um belo banquete de boas vindas, todos se sentam e almoçam tranquilamente, mas Erik interrompe todos para fazer um brinde:
- Estamos todos aqui hoje para fazemos uma reunião entre amigos, para celebrarmos antes do torneio, nós, amigos resultantes de uma guerra, fato que nos fortaleceu tanto a ponto de termos dentre nos hoje: Dois imperadores, um general e soldados de elite, isso é para vermos quanto crescemos nesses anos e também nos mostra que podemos sim vencer Femte, mesmo que os livros ou os elfos mais antigos digam o contrario, então sem mais delongas, venho até vocês e pedir um brinde para a nossa futura vitoria sobre Femte!
Todos brindam sobre as palavras de Erik e a noite passa voando. Logo amanhece e todos partem para Femte no barco de Alex, Erik na ponta do barco olha para o horizonte e sussurra:
- Femte... Estamos chegando...
E continua no próximo capítulo ;-)


THE END

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