O Enxadrista
Escritor: Marcinho Santos
Capítulo 2: Encontrei
No capítulo anterior, Max conseguiu evitar a expulsão da escola com uma vitória fácil contra seu diretor, após sua vitória o garoto corre para encontrar seus amigos.
Então Max se encontra com seus amigos numa praça perto da escola e conta a novidade para eles. Ellen o abraça e fala:
- Ainda bem...
Então Ellen abraça por muito tempo e Rafa diz:
- Hum, que abraço longo...
Então Ellen solta Max e os dois ficam vermelho, Ellen brava fala:
- Não foi longo não... Fui levada pela emoção...
- Mas e você Rafa? Não irá me dar um abraço também? - fala Max.
- Não confratenizo com delinquentes... - responde Rafa.
- Mas você me ajudou em metade dos delitos que cometi na escola - fala Max.
- Ah verdade, me abraça aqui idiota - fala Rafa.
Após se abraçarem, Max e seus amigos vão a sorveteira. Na sorveteira, Ellen pergunta:
- Então você irá mesmo sair de casa né?
- Sim, mas fiquem tranquilos, continuarei na escola, aliás não posso me transferir para qualquer escola mesmo... - responde Max.
- Então você quer dizer que se pudesse você sairia? - pergunta Rafa.
- Eu não disse nada, isso é coisa da sua cabeça... - responde o Max.
- Mas quis dizer maldito! - exclama Rafa.
- Não sei do que está falando... Quero um advogado - fala Max.
Ellen dá uma risada e começa a chorar, Max e Rafa ficam desesperados e Rafa diz:
- Olha o que você fez!
- Você está bem Ellen? - pergunta Max.
- Estou, mas que estou estava com medo de perder momentos como esses - responde Ellen sorrindo.
Max a abraça e diz:
- Se depender de mim, isso nunca irá acontecer.
- Abraço grupal - fala Rafa.
- Mas o que é isso? Dia do abraço? - fala Max e todos riem.
Passam se as horas e Max vai indo para casa após jantar na casa do Rafa.
No caminho se encontra com um pessoal de sua escola, um deles o param e fala:
- Então você ganhou não é?
- Não fique perguntando o que você já sabe... - responde Max e continua a andando.
- Nos comemos o seu feijão com pimenta... - fala um dos caras.
Pára Max e pergunta:
- Estava bom? Tive receio se tinha colocado pouca pimenta.
- Como é? Você poderia ter machucado alguém com isso, vai se alguém é alérgico a pimenta - fala um dos caras.
- Desculpa, mas não tem nenhum pessoa alérgica a pimenta na nossa escola. - responde Max.
- Como você pode ter certeza? - fala um dos caras.
- Eu li o histórico de todos os alunos do nossa escola. - responde Max.
- Impossível! Você não tem acesso a essas coisas! - fala um dos caras.
- Eu vou muito a diretoria e com uma secretária que fica duas horas de almoço, possuo muito tempo e habilidade para isso.
- Você é um monstro... Mas nós estamos aqui para te avisar uma coisa... - fala um dos caras.
- Sou todo ouvindos... - diz Max.
- Se você não pedir expulsão da escola em uma semana, nós iremos fazer da sua vida um inferno. - diz um dos caras.
- Boa sorte, mas vocês acham que sou apenas assim na escola? O que você acham de chegar um dia em casa e sua bunda for colada na cadeira? Seus quartos estiverem sujos de terra? Ou até sua casa estiver coberta de papel higiênico?... Eu não sou um monstro, mas posso fazer um Halloween aqui no Brasil rapidinho... Mas com um porém... Apenas com travesuras.
Então os caras saem correndo com medo do Max, que desabafa dizendo:
- Ai, ai, com isso poderei tirar os bafos de pimenta do meu pé... Mal sabem eles que já possuem um inferno pessoal, chamado casa.
Chegando em casa e novamente sua mãe não está em casa, Max sobe e arruma suas malas. Sua mãe liga para casa e ele chega perto do telefone e fala:
- Nossa que raro, deve estar querendo saber se tem dinheiro em casa - e pega o telefone e fala:
- Residência dos Silva e Silver?
- Aló? A desculpe foi engano - fala sua mãe lá do bar desligando o telefone.
- Eae tem dinheiro? - pergunta o padrasto de Max no bar.
- Não, liguei no número errado. - responde a mãe de Max.
Em casa Max desliga o telefone e fala:
- Bêbada idiota... Mas eu ainda a amo, pois ela não deixa de ser minha mãe - e começa a chorar lembrando dos momentos que passava com sua mãe e sua pai: no parque andando de bicicleta, assistindo um filme e até jogando xadrez, ele e ela contra o seu pai, que sempre terminava com uma derrota dos dois.
Max limpa suas lágrimas e saindo da sua casa com a sua bolsa, diz:
- Adeus casa... Vou a procura de um lugar mais feliz...
23 horas, a mãe de Max chega e nem percebe a saída dele. No dia seguinte ela acorda e nem se dá conta novamente da saída de Max e vai trabalhar.
Chega de noite, 18 horas, dois policiais batem na casa de Max e ninguém se encontra, pois sua mãe e padrasto estão no bar. Com isso um dos policiais assinam um papel e colocam na caixa do correio.
No dia seguinte, a mãe de Max vai pegar as correspondências logo pela manhã e vê o papel do policial e o lê. Lendo o papel, se assusta, pois estava escrito:
- "Gostaríamos de informar que a senhora Leopoldina Ferreira dos Santos perdeu a guarda de seu filho Max dos Santos Ferreira por relatos de maus tratos e descumprimento com o menor em questão."
A mãe de Max ficou super irritada e pensa:
- Mas e agora? Como ficarei para receber a aposentadoria?...
Então ela vai até a delegacia antes de ir para o trabalho. Na delegacia é lhe confirmado que ela perdeu a guarda do Max e ela enlouquece, causando um tumulto quando ouve que o Max está na casa da sua vó paterna.
Na casa da vó do Max, vemos o Max jogando xadrez com o seu irmão, John, que fala:
- Como você acha que está a mãe?
- Bêbada - responde Max movendo uma peça do tabuleiro.
- Não seja mal, serio, como você acha que ela está se sentindo? - pergunta John mexendo uma peça.
- Sinceramente acho que ela está brava pois perderá a aposentadoria do papai, que funciona como um tipo de pensão, apenas e exclusiva para os filhos... - responde Max jogando outra peça.
- Mas você acha que a mãe é superficial assim? - fala John movendo uma peça.
- Eu tenho certeza - fala a vó deles, dona Vera, vindo com chá e biscoitos para eles.
- Eu estou com a vovó, dois contra um, você perdeu! - fala Max pegando uns biscoitos.
- Leve a sério a conversa Max, estou preocupado com ela. - diz John.
- Eu também, mas ela virou uma pessoa que não merece isso, eu finjo que não me importo - responde Max.
- Sabe o pode melhora isso? - pergunta dona Vera.
- O que? - pergunta os dois ao mesmo tempo.
- Chá - diz dona Vera.
- Obrigado vovó - fala Max enchendo sua xícara.
- Por favor levem a sério a conversa! - exclama John.
Então todos riem, até John, e continuam a jogar xadrez, com o término da partida o Max é o vencedor e o John é forçado a lavar a louça. John chega para lavar a louça e vê uma pia cheia de xícaras e pergunta:
- Porque te varias xícaras de chá na pia?
- Digamos que eu gosto muito de chá... - responde Max.
- A é, então vem aqui que irei te escaldar! - fala John correndo atrás de Max com um bule, e a dona Vera só rindo.
Então Max se encontra com seus amigos numa praça perto da escola e conta a novidade para eles. Ellen o abraça e fala:
- Ainda bem...
Então Ellen abraça por muito tempo e Rafa diz:
- Hum, que abraço longo...
Então Ellen solta Max e os dois ficam vermelho, Ellen brava fala:
- Não foi longo não... Fui levada pela emoção...
- Mas e você Rafa? Não irá me dar um abraço também? - fala Max.
- Não confratenizo com delinquentes... - responde Rafa.
- Mas você me ajudou em metade dos delitos que cometi na escola - fala Max.
- Ah verdade, me abraça aqui idiota - fala Rafa.
Após se abraçarem, Max e seus amigos vão a sorveteira. Na sorveteira, Ellen pergunta:
- Então você irá mesmo sair de casa né?
- Sim, mas fiquem tranquilos, continuarei na escola, aliás não posso me transferir para qualquer escola mesmo... - responde Max.
- Então você quer dizer que se pudesse você sairia? - pergunta Rafa.
- Eu não disse nada, isso é coisa da sua cabeça... - responde o Max.
- Mas quis dizer maldito! - exclama Rafa.
- Não sei do que está falando... Quero um advogado - fala Max.
Ellen dá uma risada e começa a chorar, Max e Rafa ficam desesperados e Rafa diz:
- Olha o que você fez!
- Você está bem Ellen? - pergunta Max.
- Estou, mas que estou estava com medo de perder momentos como esses - responde Ellen sorrindo.
Max a abraça e diz:
- Se depender de mim, isso nunca irá acontecer.
- Abraço grupal - fala Rafa.
- Mas o que é isso? Dia do abraço? - fala Max e todos riem.
Passam se as horas e Max vai indo para casa após jantar na casa do Rafa.
No caminho se encontra com um pessoal de sua escola, um deles o param e fala:
- Então você ganhou não é?
- Não fique perguntando o que você já sabe... - responde Max e continua a andando.
- Nos comemos o seu feijão com pimenta... - fala um dos caras.
Pára Max e pergunta:
- Estava bom? Tive receio se tinha colocado pouca pimenta.
- Como é? Você poderia ter machucado alguém com isso, vai se alguém é alérgico a pimenta - fala um dos caras.
- Desculpa, mas não tem nenhum pessoa alérgica a pimenta na nossa escola. - responde Max.
- Como você pode ter certeza? - fala um dos caras.
- Eu li o histórico de todos os alunos do nossa escola. - responde Max.
- Impossível! Você não tem acesso a essas coisas! - fala um dos caras.
- Eu vou muito a diretoria e com uma secretária que fica duas horas de almoço, possuo muito tempo e habilidade para isso.
- Você é um monstro... Mas nós estamos aqui para te avisar uma coisa... - fala um dos caras.
- Sou todo ouvindos... - diz Max.
- Se você não pedir expulsão da escola em uma semana, nós iremos fazer da sua vida um inferno. - diz um dos caras.
- Boa sorte, mas vocês acham que sou apenas assim na escola? O que você acham de chegar um dia em casa e sua bunda for colada na cadeira? Seus quartos estiverem sujos de terra? Ou até sua casa estiver coberta de papel higiênico?... Eu não sou um monstro, mas posso fazer um Halloween aqui no Brasil rapidinho... Mas com um porém... Apenas com travesuras.
Então os caras saem correndo com medo do Max, que desabafa dizendo:
- Ai, ai, com isso poderei tirar os bafos de pimenta do meu pé... Mal sabem eles que já possuem um inferno pessoal, chamado casa.
Chegando em casa e novamente sua mãe não está em casa, Max sobe e arruma suas malas. Sua mãe liga para casa e ele chega perto do telefone e fala:
- Nossa que raro, deve estar querendo saber se tem dinheiro em casa - e pega o telefone e fala:
- Residência dos Silva e Silver?
- Aló? A desculpe foi engano - fala sua mãe lá do bar desligando o telefone.
- Eae tem dinheiro? - pergunta o padrasto de Max no bar.
- Não, liguei no número errado. - responde a mãe de Max.
Em casa Max desliga o telefone e fala:
- Bêbada idiota... Mas eu ainda a amo, pois ela não deixa de ser minha mãe - e começa a chorar lembrando dos momentos que passava com sua mãe e sua pai: no parque andando de bicicleta, assistindo um filme e até jogando xadrez, ele e ela contra o seu pai, que sempre terminava com uma derrota dos dois.
Max limpa suas lágrimas e saindo da sua casa com a sua bolsa, diz:
- Adeus casa... Vou a procura de um lugar mais feliz...
23 horas, a mãe de Max chega e nem percebe a saída dele. No dia seguinte ela acorda e nem se dá conta novamente da saída de Max e vai trabalhar.
Chega de noite, 18 horas, dois policiais batem na casa de Max e ninguém se encontra, pois sua mãe e padrasto estão no bar. Com isso um dos policiais assinam um papel e colocam na caixa do correio.
No dia seguinte, a mãe de Max vai pegar as correspondências logo pela manhã e vê o papel do policial e o lê. Lendo o papel, se assusta, pois estava escrito:
- "Gostaríamos de informar que a senhora Leopoldina Ferreira dos Santos perdeu a guarda de seu filho Max dos Santos Ferreira por relatos de maus tratos e descumprimento com o menor em questão."
A mãe de Max ficou super irritada e pensa:
- Mas e agora? Como ficarei para receber a aposentadoria?...
Então ela vai até a delegacia antes de ir para o trabalho. Na delegacia é lhe confirmado que ela perdeu a guarda do Max e ela enlouquece, causando um tumulto quando ouve que o Max está na casa da sua vó paterna.
Na casa da vó do Max, vemos o Max jogando xadrez com o seu irmão, John, que fala:
- Como você acha que está a mãe?
- Bêbada - responde Max movendo uma peça do tabuleiro.
- Não seja mal, serio, como você acha que ela está se sentindo? - pergunta John mexendo uma peça.
- Sinceramente acho que ela está brava pois perderá a aposentadoria do papai, que funciona como um tipo de pensão, apenas e exclusiva para os filhos... - responde Max jogando outra peça.
- Mas você acha que a mãe é superficial assim? - fala John movendo uma peça.
- Eu tenho certeza - fala a vó deles, dona Vera, vindo com chá e biscoitos para eles.
- Eu estou com a vovó, dois contra um, você perdeu! - fala Max pegando uns biscoitos.
- Leve a sério a conversa Max, estou preocupado com ela. - diz John.
- Eu também, mas ela virou uma pessoa que não merece isso, eu finjo que não me importo - responde Max.
- Sabe o pode melhora isso? - pergunta dona Vera.
- O que? - pergunta os dois ao mesmo tempo.
- Chá - diz dona Vera.
- Obrigado vovó - fala Max enchendo sua xícara.
- Por favor levem a sério a conversa! - exclama John.
Então todos riem, até John, e continuam a jogar xadrez, com o término da partida o Max é o vencedor e o John é forçado a lavar a louça. John chega para lavar a louça e vê uma pia cheia de xícaras e pergunta:
- Porque te varias xícaras de chá na pia?
- Digamos que eu gosto muito de chá... - responde Max.
- A é, então vem aqui que irei te escaldar! - fala John correndo atrás de Max com um bule, e a dona Vera só rindo.
Max correndo com um enorme sorriso pensa:
- Encontrei...
E continua no próximo capítulo ;-)
E continua no próximo capítulo ;-)
The End
Comentários
Postar um comentário