As Lâminas de Alfheim - Capítulo 1

A Lâmina de Alfheim

Escrito por: Marcinho Santos

Capítulo 1: Um mero gênio em meio ao Caos.

Alfheim uma terra habitadas por elfos , dividida em cinco países que possuem um elemento e um tipo de arma especifico para cada um, designados por Odin a milênios atrás, que são: Fetme possui o elemento éter e luvas, Jorden possui o elemento terra e machados, Vand possui o elemento água e Tridentes, Flammer possui o elemento fogo e pistolas e por fim Luft, onde ocorre nossa história, possui o elemento ar e espadas, também conhecidas como: "As Lâminas de Alfheim".

Em Luft encontra-se o nosso herói Erik Andersen, 14 anos, cabelos e olhos cinza(igual ao resto dos habitantes de Luft, característica unica do país) e corpo magro. Num dia como qualquer, aproximadamente às 3 horas, o Jovem Erik chega em casa, depois de um dia cansativo de escola, e decide tirar o resto do dia para estudar, por que ele tem uma prova no dia seguinte.

Pouco tempo depois dele chegar, sua mãe, chamada Carmen, chega do mercado com um monte de sacolas para fazer o jantar e se surpreende ao ver Erik em casa, porque quando ele chega da escola ele costuma já sair e ficar com seu amigos, e o que a faz perguntar:

- Você à essa hora em casa?

- Sim mãe, amanhã tenho prova e decidi que hoje tirarei o resto do dia para estudar.

- Você faz muito bem viu.

- Eu sei - diz Erik voltando à estudar.

Sua mãe ainda com as sacolas nas mãos pergunta a Erik:

- Você não vai me ajudar?

- Ah desculpe, estava muito distraído com os livros e nem percebi.

- Por que você não para de falar e vem aqui me ajudar rápido.

- Claro - responde Erik usando o Spedo( uma técnica utilizada para combate em que basicamente muda se a densidade do ar ao redor do usuário e aumentando sua velocidade). Com o Spedo, Erik pega todas as sacolas numa velocidade insana, as coloca na mesa, volta a estudar e sua mãe começa a arrumar as coisas para fazer o jantar.
Passam se as horas e já é 6 horas da tarde, Erik continua a estudar e Carmen está finalizando os reparativos para o jantar quando chega seu pai, chamado Christian, abrindo a porta com um chute e grita:
- Feijãoooo! Há anos não como feijão.
- Que sínico! O que você comeu ontem era o quê?... Eu deveria deixa-lo sem comer.
- Brincadeira meu amor - diz Christian abraçando a Carmen e lhe beijos.

Erik com vergonha diz:

- Menos pessoal, tem criança no recinto...
- Cadê? - responde Christian em tom de sarcasmo e finaliza com uma risada.
- Nossa como você é engraçado... - diz Erik sarcasticamente.
- É brincadeira filho, mas por que você está em casa a essa hora? Descobriu o caminho de casa mais cedo hoje?
- Não senhor engraçadão, amanhã tenho uma prova e decidi tirar o dia inteiro para estudar.

- Ah entendi, então não vou mais te atrapalhar - diz Christian se dirigindo para o sofá para continuar a ler seu livro.

Erik volta a estudar e sua mãe fala:

- Daqui a pouco o jantar está pronto.

- Finalmente voltarei a comer feijão - diz Christian e deixa Carmen nervosa.

- Certo - fala Erik

Erik acha que já está bom de estudar e decide ir no sofá conversar com seu pai. Chegando no sofá, Erik senta e pergunta ao seu pai:

- Pai, estou atrapalhando?

- Depende.

- Do que?

- O que você quer?

- Quero conversar.

- Então está - sussurra Christian.

- Como?

- Nada não, pode falar - diz Christian fechando o livro.

- O assunto é que até hoje não entendo o motivo de você não ter me colocado na Academia de Soldados de Luft, quando tinha 7 anos e demonstrei minha aptidão para magia.

- Sim, um super gênio( é um prodígio que mostra aptidão para magia antes dos outros elfos, normalmente com 10 ou 11 anos, mas Erik superou a expectativa quando demonstrou aptidão com apenas seus 7 anos) em ação.
- Então já que provei ser um gênio, por que você não me colocou na Academia?
- Porque não queria que você passa-se por tudo que passei na sua idade e, ainda por cima, na época você tinha somente 7 anos, eu tinha 10 anos e não aguentei a pressão e a cobrança de ser um gênio.
- Nossa pai você nunca me disse isso, você sempre dizia que eu era muito novo para ir para a academia... Mas agora depois de saber isso, eu consigo te entender... Mas pai como era na academia para você? um gênio.
- Era muita pressão para uma criança, tinha castigo, gritaria e ausência da família... Só consegui aguentar tudo aquilo por que tive a companhia do meu irmão todo o tempo.
- O tio Hans era um gênio também?
- Sim, todos nós que possuímos sangue da família real somos gênios.
- Nossa, não sabia disso... então a Karen também é uma gênio?

- Sim Erik, sua prima também é, meu irmão teve a mesma ideia que eu de colocar ela na academia na idade certa, 15 anos, sem pressão, cobrança e castigos.

- Do jeito que você fala parece até o paraíso.

- Não é que seja o paraíso sabe, mas é como se fosse um lugar ou uma situação que eu e seu tio não podemos passar, poderia dizer que é um lugar que almejávamos quando jovem.

- Nossa que profundo... é meio estranho essas palavras vindo de você.

- O que você quer dizer com isso?

- Nada não, só foi uma reflexão.

- Ta certo, acredito.

Nesse momento Carmen grita:

- O jantar está na mesa!

Christian olha para a mesa e quando volta para falar com o Erik, que para sua surpresa não estava mais lá,´ele volta a olhar para a mesa e Erik já estava comendo, Christian pensa, pensa e pensa novamente e só acha um porque disso e diz:

- Você usou o spedo, não é malandrinho?

- Talvez, mas o que tenho certeza mesmo é que se você ficar continuar ai filosofando sobre o obvio, você ficará sem jantar...

Então Christian usa seu spedo vai até a mesa e faz seu prato com as coisas que tinha na mesa, que eram: arroz, o famoso feijão da mamãe e batata assada ao molho branco e começa a comer(Observação: elfos não comem carne).

Depois deles encherem a barriga, Christian vai para o sofá assistir tv, Erik decide arrumar a mesa e voltar a estudar para a prova, Carmen vai lavar a louça.

O tempo passa voando e agora o relógio está marcando 10 horas, Erik já cansado de estudar vai dormir e cerca de meia hora depois seus pais também vão, mal eles sabiam que suas vidas iriam mudar totalmente após essa noite.

Exatas meia noite na fronteira de Luft com Flammer, vemos o exercito de Flammer em cima de seu cavalos de fogo, nativos de Flammer, sobre a linha imaginaria da fronteira, em meio aos soldados aparece o General Juan Lund que toma a frente do exercito e diz:

- A ordem aqui é render os habitantes de Luft inclusive o Imperador Hans e em caso de resistência vocês tem a permissão de matar, entendidos soldados?

- Sim senhor - responde os soldados em coro.

- Então... atacar!!! - grita o general Juan

Então o exercito de Flammer invade Luft com força total. Como Luft não tem estados em sua fronteira, pois só tem apenas um estado que se localiza bem no centro do país, o exercito a atravessa sem dificuldade rumo à Luft no estado chamado também de Luft.

Em Luft, mais precisamente na casa do Erik, começa a chegar o barulho bem nitidamente do cavalgar dos cavalos que já estavam na floresta de Luft. Com os cavalos saindo da floresta e quase chegando no portão de Luft os soldados de Flammer atiram com suas armas no portão de madeira até ele ser totalmente queimado e com o barulhos dos tiros, combinados com o estrondo dos impactos no portão, os habitantes de Luft vão acordando um a um, e não seria indiferente na casa de Erik, todo mundo acorda com o barulho.

Erik confuso vai para o quarto de seus pais para saber o que estava acontecendo, chegando lá ele vê seu pai de frente para a janela surpreendidos com o que estavam vendo e Erik pergunta:

- Pai? Mãe? o que está acontecendo?

Christian então vai até o garoto e diz:

- Filho não entre em pânico, mas o exercito de Flammer está atacando.

- O exercito de Flammer? aqui? por que?

- Sim, sim e não sei, mas pretendo descobrir, agora sem mais explicações, o que vamos fazer é o seguinte: Erik você e sua mãe vão procurar um lugar seguro lá na floresta, esse é um plano de evacuação padrão dos soldados de Luft, então você possivelmente acharão um refúgio ou encontrar o pessoal para começar um.

- Mas e você pai, vai fazer o que? - pergunta Erik.

- Eu? Bem... Eu irei tentar falar com o meu irmão e tentar saber a posição dele diante desse ataque.

Erik abaixa a cabeça para chorar, mas seu pai segura seu queixo, levanta sua cabeça e diz:

- Erik, homens não choram, pode deixar que eu me garanto - e Christian finaliza a frase com um sorriso.

Erik então limpa o rosto, pega na mão de sua mãe e diz:

- Vamos mãe?

Carmen olha para Christian que balança a cabeça afirmando e sussurra:

- Pode ir minha linda.

Então Carmen exclama correndo:

- Vamos!

Christian vai para sala espera a confirmação de Carmen que eles já estão saindo, ele esperava sentado no sofá, quando de repente ouve um chute na porta, dando para Carmen e Erik ouvirem lá do quarto, era um soldado de Flammer.

A porta não se abre e Christian vai até a porta, abre ela, fica de frente para o soldado e pergunta:

- Posso ajuda-lo?

- Como é? Você não está percebendo? Vocês estão sofrendo ataque.

- Sim já percebi isso, mas o que o senhor está fazendo na minha casa?

- Sem asneiras, se não estouro seus miolos - diz o soldado apontando a arma para o Christian.

- Está certo, pode me falar o motivo de vocês estarem aqui?

- A ordem principal é render todos os habitantes de Luft ou se houver resistência temos a permissão de matar... Então como você está nessa situação sua escolha é se render, não estou certo?

- Ah então é isso, obrigado pela informação, mas não pretendo me render tão cedo - diz Christian e usa o Ventouras( ataque que provoca mini tufões ao redor do braço e atirado sobre o inimigo).

O soldado recebe o ataque e cai, Christian fecha a porta com força e espera o soldado levantar. Erik lá do seu quarto ouve seu pai fechando a porta e diz para Carmen, que estava arrumando sua bolsa:

- Mãe eu vou lá ajudar o papai! - E sai correndo.

Carmen sai correndo atrás dele, o puxa de volta para o quarto e fala:

- Você está louco? Sair assim do nada no meio de uma guerra... E além do mais seu pai vai se virar bem sozinho, não se esqueça de que ele é um soldado 9 estrelas.

- Ta bom, mas...

- Sem mas, vamos terminar de arrumar sua bolsa fique aqui que eu vou pegar algumas frutas.

- Ta bom mãe...

Do lado de fora da casa Christian derrotou o soldado de antes, mas agora está vindo mais e mais soldados para cima dele e ele usando o spedo para desviar e revesando no ventouras e focalize ar( é focalizado o ar numa parte do corpo e em seguida ataca o inimigo com a parte focalizada o ar, exemplo focalize ar: soco).

Voltando para dentro da casa, vemos Carmen com a bolsa pronta, a entrega para Erik e diz:

- Pode ir agora.

- Mas e você mãe?

- Vou ir com o seu pai para o castelo

- Mas o pai mandou?

- Desde quando seu pai manda em mim?

- Mas mãe você não sabe nem lutar.

- Como? Erik aonde você acha que eu conheci seu pai? No meio dá floresta?

- Então aonde foi?

- Na academia.

- Mãe, você foi para a academia?

- Claro... Mas não temos tempo para explicações, vai agora.

- Mas sozinho?

- É só se esconder dos soldados e usar o spedo quando tiver oportunidade.

- Ta bom mãe - diz Erik dando um abraço em sua mãe.

- Tchau Erik e até logo... Eu prometo...

- Tchau mãe, até... - fala Erik Chorando.

- Erik, homens não choram, faça seu futuro melhor do que está agora, para que essas lágrimas derramadas não sejam em vão.

Erik enxuga suas lágrimas, sem dizer nada usa o spedo e vai embora. Carmen, ainda na casa, usa o spedo, vai para o quarto dela, pega debaixo da cama duas caixas grandes, porém leves, e as coloca em cima da cama.

Abrindo as caixas podemos ver que dentro tinha 1 espada e bainha com alça em cada uma das caixas, em seguida, ela pega as espadas, usa novamente o spedo e vai para fora da casa encontrar com Christian,que já havia feito uma pilha de soldados que tinha derrotado, e fala:

- Nossa como você é arrogante... Nem foi pegar sua espada para lutar contra todos esses soldados só porque você é o melhor lutador sem armas de Luft.

- Não, corrigindo, sou o melhor espadachim de Luft e se só lutarei com minha espada quando achar um soldado a altura, mas mudando de assunto, você não era para ter ido com o Erik?

- Não, desde o dia em que disse aceito, nos estamos juntos para o que der e vier.

- Imaginei... Vamos juntos, também nada que eu diga irá mudar seu pensamento, não é?

- Isso está implícita.

- Então vamos?

- Antes disso, toma a sua espada.

- Obrigado.

Então partem os dois rumo ao castelo de Luft.

Enquanto isso, Erik chega finalmente na floresta, após ter de se esconder dos soldados, achar algumas brechas e correr como um louco com o spedo. No meio da floresta, Erik decide parar e descansar um pouco, encosta numa árvore e decide olhar o que sua mãe tinha colocado naquela bolsa, nela tinha: 2 camisas, 3 calças, frutas variadas e, o mais impressionante, uma pena, mas não uma pena qualquer, aquela era a pena da sorte de Erik que havia ganhado de seu pai quando tinha apenas 7 anos.

Erik pega a pena na mão e se lembra do dia em que ganhou a pena: era um dia ensolarado e o Christian estava treinando o focalize ar e Erik estava brincando ali perto. Erik estava treinado aos seus 7 anos, quando vê seu pai chegando com uma pena, Erik confuso pergunta a seu pai sobre a pena. Christian emocionado com o que tinha visto, o seu filho fazendo uma magia, dá ela para o Erik e diz:

- Erik está vendo essa pena? Ela é passada de geração para geração dentro de nossa família, eu ganhei ela de meu pai quando consegui usar magia pela 1° vez e hoje irei dar ela a você, ela tem um significado importante que é que como ela pode escrever ela demonstra que você mesmo quando o seu futuro parece já estar escrito, você mesmo pode muda-lo do jeito que quiser, também por ser de um pássaro significa liberdade, para voar e fazer seu próprio caminho...
- Uau que legal, obrigado papai! - diz Erik indo correndo para o seu quarto ficar com sua pena da sorte. Acabando o Flash Black, Erik se levanta para continuar sua procura por algum lugar seguro, quando de repente vem um vulto na sua direção e ele se arma na posição de batalha, mas, do nada, o vulto bruscamente pára e sobe uma fumaça que cobre tudo. Pouco tempo depois a fumaça começa a baixar totalmente Erik vê uma pessoa atrás dele com uma espada em seu pescoço e ouve ela dizendo:

- De onde você é?

Erik percebe que aquela voz era familiar e tenta virar para trás, mas de novo ouve a voz falando:

- Se você virar eu te mato...

- Ah lembrei... É você Karen? Não e?

- Nossa é você Erik?

- Karen!

- Erik!

Os dois se abraçam e Karen pergunta:

- Como você conseguiu saiu no meio daquele tumulto?

- Com a ajuda de meus pais que estavam lutando com os soldados e eu consegui sair pelos fundos.

- Ah entendei.

- Mas e você? Como conseguiu?

- Isso é uma longa história...

- Então comece por essa espada que está na sua cintura - diz Erik apontando para a espada.

- Você não a reconhece?

- Não.

- Essa é a lendária Tyrfing

- Uma das lendárias lâminas de Alfheim?

- Sim, ela mesma.

- Mas por que ela está com você?

- A verdade é que meu pai me deu essa espada e uma missão à cumprir

- Por que? e qual?

- Primeiramente, ele me deu a espada por que ele teve medo dela ser pega pelos soldados de Flammer pegarem,porque o ataque surpresa tumultuou tudo, teve que mandar todos os soldados de fora e de dentro do castelo para socorrer e ajudar os habitantes de Luft, deixando o castelo sem proteção.

- Nossa que caos, e qual é a missão?

- Bem, a missão é achar alguém para ir para a terra buscar a outra lendária lâmina de Alfheim, A Gram.

- Nossa a Gram está na terra? Por que?

- Há muito tempo atrás um Imperador de Luft decidiu, como forma de demonstrar que Luft era Pacifica e não queria conflitos, mandar uma de suas armas sagradas para a terra.

- Mas que coisa idiota a se fazer...

- Sim, mas hoje nos estamos sofrendo as consequências graças a essa decisão exaltada, o Flammer tem as Golden Pistol e nos só temos a apenas Tyrfing como arma sagrada, logo perde-la seria inevitável num confronto.

- Mas por que você ainda não consegui terminar sua missão?

- Porquê não acho ninguém com aptidão para ir a terra.

Erik pensa em como todos estão fazendo algo para tentar melhorar a situação por exemplo: seu pai e sua mãe que estão indo para o castelo, seu tio que tirou a Tyrfing do castelo para não cair nas mão de Flammer, sua prima que está a procura de alguém para ir a terra, logo tem um momento de reflexão, então ele decide e diz:
- Deixa me ir!
- Mas porque Erik?
- Por que quero ajudar e não mais ficar correndo como se fosse uma barata com medo de ser esmagada, prefiro tentar ajudar de algum jeito.
- Você está certo disso?
- Sim, com toda a certeza do mundo...

- Então ta né? Mas você vai para a terra com uma condição...

- Qual? Voltar vivo? Ta bom , se for essa a condição eu aceito, e Karen pode ficar tranquila que eu me garanto.

Karen dá um sorriso e entrega o que Erik irá precisar para ir atrás da Gram, que são: um mapa para o portão de transição, um mapa para a caverna Gram e um chapéu(igual o do chaves) para tampar as orelhas. Erik pega os mapas e coloca na bolsa e o chapéu ele coloca na cabeça e prende a pena nele, Karen vê a pena no chapéu e pergunta:

- Sua pena da sorte?

- Sim ela mesma.

- Ficou legal no chapéu.

- Eu sei - diz Erik finalizando com um sorriso.

- Ah e antes que eu me esqueça, você irá ter que encontrar uma elfa que vive na terra como guardiã do amuleto da caverna e sem esse amuleto você não poderá entrar na caverna, entendeu?

- Sim!

- Então- - Karen é interrompida por Erik que lhe dá um abraço que a solta e diz:

- Obrigado. 

Erik vai indo embora até que Karen diz:

- Aonde você vai?

- Vou atrás da Gram, por que estou esquecendo algo?

- Sim.

- O que?

- De mim ou você acha que você irá sozinho?

- Mas sua missão não era só designar quem irá para a Terra?

- Sim, mas como você não é um soldado, então sou forçada a ir com você, seria loucura mandar meu único primo para o lugar desconhecido.

- Então está bom, vamos logo temos que ir rápido.

- Ta bom Erik, vamos, pegue o mapa para o portal de transição.

Erik pega o mapa e eles vão todos sentido o portal, Karen sai um pouco na frente usando o spedo e diz:

- Vamos ver se você me alcança!

- Com essa velocidade? assim você está me subestimando - diz Erik indo embora com seu spedo tentando alcançar sua prima.

Depois de 20 minutos correndo usando o spedo, Erik e Karen chegam perto do portal e caminham até ele, quando de repente aparece 2 soldados de Flammer que estavam escondidos perto do portão um era magro, baixo e cabelos e olhos vermelhos e o outro era musculoso,alto e olhos e cabelos pretos.

Os soldados ficam de frente para os primos e o magrelo diz:

- Olha jovens, meu nome é Ruvos, meu amigos aqui se chama Brutos e podemos fazer isso do jeito fácil ou do jeito difícil, qual é a escolha de vocês?

- Qual são as opções?  - pergunta Erik.

- Nossa missão é render os habitantes de Luft ou se houver resistência por parte deles temos a permissão de matar também - diz Ruvos

- Isso inclue o imperador também? - pergunta Karen

-Sim, principalmente o imperador - responde Ruvos

Karen, enfurecida com a responta, vai para cima do Ruvos, mas quando tira a Tyrfing para atacar Ruvos, mas do nada aparece uma parede de terra na frente de Ruvos que o protege do ataque. Erik percebe agora o que tinha pensado antes: o Brutos por ter olhos e cabelos pretos, ele é um Elfos de Jorden(portador do elemento terra) e grita:

- Karen, o parceiro dele é um elfo da terra.

- Sério? desculpe fui levada pela provocação.

- Não é nada de mais, só a partir de agora atacarmos em conjunto - diz Erik.

Na direção dos primos vem uma bola de fogo, ele usam o spedo para esquivar, olham para o Ruvos que está com suas armas na mão e diz:

- Então a conversa privada dos 2 já acabou?

- Sim, agora você irá se arrepender de ter interrompido essa conversa e ter adiado sua derrota... - diz Erik ficando na posição de luta.

- Como você ousa falar assim seu pirralho insolente - fala Ruvos.

- Ruvos calma, não vamos perder a cabeça para esses piralho de merda - fala Brutus. 

- Ta certo Brutos, eles não são tudo isso - diz Ruvos.

Erik olha para Karen e sussurra:

- Eu pego o da direita(Ruvos) e você fica com o da esquerda(Brutos) - diz Erik

- Ta bom - responde Karen.

- No 3... um, dois e... três! - conta Erik.

Os dois primos partem para cima dos soldados que esperam por eles, Ruvos aponta as suas duas pistolas e começa a atirar em Erik, que não acha brechas para poder atacar e só fica esquivando. Brutos espera os ataques de Karen e fica fazendo paredes e mais paredes em sua frente para se proteger dos ataques.

Erik então tem uma ideia de como criar uma brecha, ele usa o focalizer ar: soco nas bolas de fogo para ela sumirem e assim ele consegui encurtar a distância e Karen tem uma ideia também, ela guarda a espada na bainha e usar apenas as mãos, ela esquiva das paredes e tenta acertar o Brutos, mas ele cria 4 paredes ao seu redor para se proteger e uma para tampar a caixa que tinha criado, Karen dá um sorriso e diz:

- Bem do jeito que eu queria! - E tira a espada e usa os ventouras ao redor da espada na caixa e a quebra totalmente, deixando só sobrando entulhos de pedra das paredes e o Brutos soterrado.

Ruvos distraído com o ocorrido e para de atirar e Erik consegui a brecha que queria e usa o spedo para ir até o Ruvos, fica de frente ao Ruvos e Erik usa o focalize ar: super sequência(golpe de socos com as duas mãos focalizadas com o ar) fazendo Ruvos que cair no chão inconsciente.

Erik e Karen agora sem ninguém para atrapalhar vão finalmente para o portal de transição e ficam de frente á ele e começam a conversar, Erik começa dizendo:

- Então... Tem algo a dizer antes de entrar de cabeça no desconhecido?- Não, digo, não está aqui a pessoa com quem quero falar...

- Você está falando do tio, não é?

- Sim, mas e você tem alguma coisa a falar?

- Só uma... Quando voltarmos estaremos com a Gram em nossas mãos, por Luft! - diz Erik com a mão levantada com apenas 3 dedos levantados: seu midinho, seu anulador e o dedo do meio, fazendo um gesto tradicional do Exército de Luft que é feito, em alusão a se parece com uma asa quando juntos, sempre antes deles irem para a guerra.
Então os dois primos passam pelo portal rumo á terra.

E continua no próximo capítulo ;-)

The End