As Lâminas de Alfheim
Escritor: Marcinho Santos
Capítulo 7: Rumo a montanha Gram,o Diário de Fiona, a elfa que se apaixonou por um humano.
No caminho, já na floresta, o grupo de Erik vão conversando e agora Draco curioso pergunta ao Erik:
- Erik, vocês são elfos vindos de Alfheim, certo?
- Sim - responde Erik.
- Mas por que vocês falam que vieram de Luft? - volta a perguntar Draco.
- É porque Luft é um país de Alfheim, assim como Femte, Vand, Jorden e Flammer.
- Então são 5 países? Legal. - fala Draco.
- Erik, você não disse por que vocês saíram correndo de Luft, qual foi o motivo? - pergunta Maria.
- Essa eu respondo Erik - fala Karen - Bem, o que aconteceu foi que Flammer nos atacou na calada da noite e eu fui designada pelo meu pai, o imperador de Luft, para achar um soldado em Luft para buscar a Gram na terra, mas todos estavam em batalha, só consegui achar o Erik e como ele ainda não é um soldado [, vim com ele por segurança.
- Ah entendi, mas com quantos anos se virá um soldado? - pergunta Maria.
- Com 15 anos, até os 14 nos vamos para a escola normal e com 15 vamos para a academia onde aprendemos a lutar e ser um verdadeiro soldado. - responde Karen.
- Mas tem aqueles que se destacam dentre todos, os chamados genios, eles podem entrar na academia com apenas 10 anos e virar um super soldado. - Complementa Erik
- Nossa, mas o que tem de diferente de um "gênio" para um elfo normal? - Pergunta Draco.
- É que os gênios mostram uma aptidão para magia antes dos outros elfos normais, exemplo eu consegui usar de magia com 7 anos - Responde Erik
- E eu com 10 anos, mas nenhum de nossos pais nos colocaram na academia antes por motivos pessoais. - complementa Karen.
- Vocês dois são gênio? - pergunta Draco surpreso
- Sim somos, mas é nada de mais - fala Karen.
- Existe muitos genios em Luft igual vocês? - pergunta Maria.
- Não, em cada país aparece um gênio plebeu a cada milênio e todos que possuem sangue da família imperial são gênios também, logo eu sou filha do imperador e Erik é meu primo. - explica Karen.
- Nossa então são bem raros esses tipos de elfos. - fala Maria.
- Mas vamos nos apressar quero chegar perto da montanha Gram antes das 9 horas - fala Erik
- Vamos! - falam os outros 3 ao mesmo tempo.
O grupo então começa a correr para chegar o mais rápido possível. Apos uma hora correndo o grupo decide descansar e beber uma água, Draco já cansado pergunta:
- Falta muito?
- Não, mais meia hora correndo chegamos lá. - Responde Erik.
Então depois de se hidratarem, todos começa a correr novamente. Dito e feito, meia hora a mais de corrida e o grupo finalmente chega a perto da caverna Gram, Erik toma a frente do grupo dizendo:
- Agora chegamos perto da caverna temos que procurar a casa da Fiona, segundo ela o colar para entrar na caverna está debaixo de sua cama, então agora são 8h30 se não achar até as 9 horas se encontrar aqui novamente, certo?
- Ta bom - falam os outros 3 na mesma hora.
Então todos se separam, depois de 15 minutos procurando Erik acha a casa de Fiona e vai entrando e lá tinha uma cama, uma mesa e uma pia. Erik vai até debaixo da cama e não acha nada. Em cima da cama ele acha um caderno que na capa estava escrito: "Diário de Fiona". Erik abre o caderno e começa a ler.
Na contra capa estava escrito: "De Saimon para Fiona". Nele tinha a história de como ela conheceu o Dr Oliveira, que era mais ou menos assim:
Dia 23 de setembro, hoje ganhei esse diário lindo de um cara muito legal chamado Saimon Oliveira, segundo ele, agora tenho que escrever meus pensamentos e os meus acontecimento do cotidiano aqui, logo vou começar por hoje. Hoje como em qualquer dia normal eu estava entediada e fui passear pelas florestas, lá fiquei treinado táticas de luta, coisa que amo, e depois fui rondar a montanha para passar o tempo.
No momento que rondava as montanhas conversei com o Robert sobre o que ele fez até aquele momento de bom e como sempre ele me respondeu: "Dormi muito e ainda estaria dormindo se você não tivesse aqui". Então parei de conversar com ele e fui caminhar um pouco, mas sempre antes coloco minha linda toca, e fui.
Caminhando um pouco avistei um grupo de pessoas não muito longe da montanha, caçando os pobres animais que moravam por ali e escondida fiquei observando. Vi um humano bonitinho, o Saimon, na frente de uns 3 coelhos para que os caçadores, uns 6 caras, não atirar neles, o Saimon disse:
- Você mentiram para mim, eu só pedi uma carona para o meio da floresta e vocês me prometeram que não matariam nenhum animal aqui durante minha pesquisa.
- Mas cara, suas pesquisar estão demorando muito e ficamos entediados, alem do mais são só alguns coelhinhos isso não mudará nada em suas pesquisas - fala um dos caras.
- O que tem isso? Eles também são seres vivos não a motivo para eles morrerem para matar o seu tédio, vocês são uns monstros - diz Saimon.
- Cara você me dá nos nervos, já que você quer assim... Morra junto com eles! - fala um dos caras apontando a arma para Saimon.
Eu vendo a cena, não pude me segurar e corri e dei uma voadora no cara que apontava a arma para o Saimon e parei na frente deles e disse:
- Ninguém matará nada aqui nessa floresta, então se retirem
- Muito corajosa você me dar uma voadora e ainda querer nos dar ordens - fala o cara que levou a voadora levantando.
Ele deu um tiro para cima e disse:
- Estamos em 6 e armados, o que vocês acham que podem fazer contra nos apenas vocês 2?
Nessa hora veio o Robert e volta a dar uma voadora no cara que deu o tiro e em seguida bate em todos os outros 5 caras usando suas técnicas de capoeira, antes mesmo deles conseguirem mirar, os nocauteou. Com todos os 6 caçadores caído Robert pega as 6 armas deles e quebra uma de cada vez, batendo elas numa arvore. O caras acordam e o Robert se agacha e fala:
- Vão embora...
Então todos eles vão embora correndo para o carro e partem para a cidade. Eu fui até o Saimon, antes de saber o nome dele, e perguntei:
- Qual o seu nome?
- Saimon, Saimon Oliveira - responde ele com vergonha.
- Foi muito nobre o que você acabou de fazer - eu disse.
- Obrigado e muito obrigado por ter me salvado - fala ele.
Robert vê nossa conversa e fala:
- Fiona quem é esse cara?
- Ele se chama Saimon e ele estava protegendo os coelhinhos dos caçadores - eu falei.
- Ah que chato, vou voltar a dormir, Tchau - fala Robert virando as costas e indo embora.
Saimon olha o Robert indo embora e fala:
- Obrigado mais uma vez, mas também tenho que ir, tchau
- Mas... - falava eu.
Saimon fica olhando para a floresta sem saber para onde ir, eu olhei para ele e disse:
- Você não sabe para onde ir não é?
- Não eles que me trouxeram e fico enjoado em transportes e não pude prestar atenção no caminho para cá. - responde ele
Eu dei uma risadinha e falei:
- Deixa que eu te levo
- Não, não precisa se incomodar
- Eu encinto.
Então nos começamos a andar, o Saimon ficou muito quieto sem falar uma palavra, eu para descontrair puxei assunto:
- Então... Você faz o que? Para pesquisar aqui na floresta.
- Eu sou um biólogo e vim fazer uma pesquisa aqui dos animais dessa floresta e você o que faz? - responde ele
- Eu apenas vivo aqui na floresta
- Junto com aquele cara?
- Basicamente sim, mas ele é só um conhecido meu, nada mais.
- Entendo...
Então voltou aquele silencio agoniante e eu voltei a puxar assunto :
- Então... Você curti seu trabalho?
- Não muito, só faço isso por que meus pais me obrigaram a fazer a faculdade e ser um biólogo igual eles.
- Entendo como você se sente, comigo foi quase igual, me forçaram a fazer o que não gosto mesmo sem saber o que penso sobre isso ou como me sinto.
- E sem perguntar o que queremos, isso é o que mais me deixa chateado - fala Saimon se soltando mais.
- Não é verdade, odiei isso, mas fique tranquilo um dia você poderá se livra disso de uma vez por todas, ao contrario de mim que não tenho escolha.
- Como assim sem escolha? Todos nos temos como nos mudar, você também deve ter uma saída para isso.
- Não tenho mesmo serio... Mas vamos falar de outra coisa agora, não gosto muito de falar sobre isso.
- Está bem... De onde você é?
Então nos conversamos o percurso todo até a cidade, mesmo mentindo de onde vim ou quem era eu, a conversa foi boa e a cada minuto eu começava a gostar ainda mais dele, não por ele só ser bonitinho e sim por a cada resposta dele ele se mostrava ser uma pessoa boa. Chegando na hora de partir ele vai e me pergunta:
- Você tem um sonho?
- Tenho
- Qual é?
- Não posso dizer...
- Então vamos fazer assim, se eu falar o meu sonho e você fala o seu?
Eu pensei o bastante e cheguei a conclusão que não seria nada de mais e respondi:
- Sim...
- Meu sonho é ser forte e consegui me defender sozinho, sem precisar da ajuda de ninguém e poder se vingar daqueles que me batiam quando era criança, mas isso ainda está longe de ser alcançado... Pronto agora é a sua vez.
Vendo como Saimon foi sincero comigo decidi falar a verdade:
- Meu sonho era não ser uma elfa e poder viver livremente como qualquer humano... - disse eu tirando a minha toca.
- E-E-Elfa? Então tudo que você me contou foi mentira? - fala ele frustado
- Sim, mas agora eu não quero mais mentir, agora serei franca com você - respondi.
Então ficamos horas conversando sobre mim e sobre Alfheim e as horas passando, logo chegou o por do sol e Saimon teve que ir embora, mas antes de ir ele me deu esse diário para que pudesse desabafar quando estiver sozinha e com uma promessa que voltaria amanhã e me mostrar um pouco do mundo humano. Estou tão ansiosa por isso, agora vou dormir para descansar e amanhã ver meu amor...
Então Erik fecha o caderno e pensa alto:
- Mas só tem aqui como eles se conheceram, por que ela só escreveu o primeiro dia nele? Isso não faz sentido...
- Isso é porque ela esqueceu o caderno no dia que foi embora - fala uma voz vinda da porta.
Erik olha para a porta, vê um cara na porta da casa e pergunta:
- Quem é você?
- Eu sou Robert e o que você está fazendo na casa da Fiona? - responde ele.
E continua no próximo capítulo :)
The End
Próximo Capítulo:
Capítulo 8:
Robert, amigo ou inimigo?
Cadê o amuleto da caverna Gram?
Comentários
Postar um comentário